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TEMPO ... o elo entre o sonho e a realidade




No esplendor do firmamento, o tempo desenrola-se como um fio de prata, tecendo o destino da humanidade em um intricado bordado. Ele flui incessantemente, carregando consigo memórias e sonhos, envolvendo-nos em sua teia inexorável. O tempo, esse enigma etéreo, sempre presente e ao mesmo tempo fugaz, é o protagonista de nossa existência, uma dança sutil entre passado, presente e futuro. No labirinto da memória, o tempo se revela como uma caixa de tesouros, abrigando momentos preciosos que não podem ser apagados. São lembranças que se entrelaçam como fios dourados, desenhando sorrisos e lágrimas em nosso rosto. O tempo, então, se torna um arqueiro habilidoso, lançando flechas de saudade em nossos corações, fazendo-nos reviver cada instante vivido. No presente, o tempo é um alquimista, transformando segundos em minutos, horas em dias, e dias em anos. Ele nos lembra de que somos seres passageiros, meros viajantes nesse vasto universo. Com cada batida do relógio, nossos passos se aproximam do futuro desconhecido, e é nesse fluxo ininterrupto que construímos nossos sonhos, moldamos nosso destino. O tempo é um professor sábio, que nos oferece lições preciosas ao longo de nossas jornadas. Ele nos mostra que cada momento é efêmero e irrepetível, que devemos valorizar cada respiração, cada batida do coração. É no compasso do tempo que aprendemos a paciência, a perseverança, a sabedoria de esperar pelo florescer das sementes plantadas.

Contudo, nem sempre o tempo é gentil. Ele pode ser um carrasco impiedoso, trazendo consigo a angústia da espera, o lamento das oportunidades perdidas. Às vezes, temos a sensação de que o tempo escapa por entre nossos dedos, como um punhado de areia levado pelo vento. É nesses momentos que nos damos conta de sua incontrolável natureza, e desejamos, com fervor, a possibilidade de detê-lo ou desacelerá-lo. Porém, o tempo é implacável. Ele não se deixa aprisionar ou domar. Avança como uma onda furiosa, incessante, indiferente às nossas súplicas. Ele é o senhor soberano do universo, regendo o movimento dos astros, a passagem das estações e o desabrochar das flores. É assim que, envoltos em sua constante dança, seguimos adiante, testemunhas e protagonistas de sua trajetória. E, finalmente, quando o último grão de areia escorregar pela ampulheta, quando a jornada do tempo atingir seu fim, seremos confrontados com a mais profunda das reflexões. O que fizemos com o tempo que nos foi concedido? Nossas escolhas, ações e amores permanecerão como marcas do tempo. É nesse momento de introspecção que perceberemos a importância de cada segundo vivido e agradeceremos por ter tido a oportunidade de existir, de experimentar as doçuras e amarguras da vida.


E assim, diante do fim iminente, compreendemos que o tempo não é apenas um conceito abstrato, mas sim um presente precioso a ser desfrutado e valorizado. Ele nos ensina a apreciar a beleza efêmera das flores que desabrocham na primavera, a contemplar o pôr do sol em todas as suas cores magníficas, a abraçar nossos entes queridos com ternura e a perseguir nossos sonhos com paixão. O tempo é uma oportunidade de crescimento e transformação, uma chance de deixar uma marca duradoura no mundo. É um convite para explorar novos horizontes, desafiar limites e descobrir o inexplorado. Porque, afinal, o tempo é um convite para viver intensamente, abraçar cada instante com gratidão e abraçar a jornada da vida com coragem.

Ele nos permite desejar e realizar, nos permite o ato de reencontros , de realizações. Construir e desconstruir. No final das contas, quando o último suspiro escapar de nossos lábios, o tempo nos convida a deixar um legado, a escrever nossa história com letras douradas na tapeçaria da existência.

Que cada um de nós possa, ao olhar para trás, sentir o coração transbordar de orgulho e satisfação, sabendo que aproveitou ao máximo o tempo que lhe foi concedido. E assim, o tempo transcende sua própria natureza, tornando-se um elo indissolúvel entre passado, presente e futuro. É um tesouro fugaz que nos é confiado, uma dádiva que nos é ofertada. Cabe a nós honrá-lo, vivendo cada dia com propósito, sabedoria e amor.

Pois, ao fim o tempo é a essência da vida, o fio condutor que nos guia rumo à eternidade.






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